segunda-feira, 25 de abril de 2011

 UM SÁBIO CONSELHO
Castro estava encimesmado. Gostaria de saber o que tinha de tão especial aquele homem simples, de baixa estatura, cabelos brancos e olhos brilhantes para ser amado e procurado por multidões.
 
Todos os dias eram inúmeras visitas, entravam na casa do ancião cabisbaixas e saiam de lá regozijadas, cheias de esperança, comumente estampando largo sorriso no rosto.
 
Foram muitas as vezes que Castro vira adolescentes, adultos, homens e mulheres reverenciando aquele enigmático homem como alguém que havia feito prodígios em suas vidas.
 
Curioso, Castro resolveu tirar a estória a limpo e rumou para a casa do misterioso homem, lá chegando, perguntou:
 
-         Diga-me, diga-me o que falas para essas criaturas que te procuram, porque vejo-as entrando aqui combalidas e desanimadas e após o encontro contigo saem com novo ânimo e cheias de esperança. Todas te amam e reverenciam como se desse a elas novo rumo existencial, portanto, diga-me qual o conselho que tu transmite?
 
O bondoso homem encarou-o e com doçura respondeu:
 
-         Não digo nada, apenas lhes dou atenção me limitando a ouvi-las.
 
Um dos mais sublimes predicados: Saber ouvir.
 
A questão é que por vezes ficamos alheios a tudo, preocupados apenas com o que temos a falar deixamos de dar atenção ao que as pessoas tem a dizer.
 
Assim, freqüentemente surgem desentendimentos provenientes do excesso de vozes.
 
O bondoso homem apenas ouvia, por isso era tão requisitado. Dava as pessoas atenção e um ouvido amigo para que pudessem desabafar, falar sobre suas vidas, contar sobre suas vitórias e derrotas, medos e anseios, assim, elas sentiam-se valorizadas e saiam do encontro com aquele homem mais aliviadas, portanto, mais felizes.
 
Muitas vezes o conselho mais eficaz vem através do silêncio, do bom senso em saber calar e apenas ouvir.
Imaginemos, um mundo surdo.

Um mundo onde o cônjuge não mais empresta seu ouvido ao companheiro.
 
Um mundo onde todos caminham com os tampões da indiferença a não escutar a voz de quem clama por auxílio.
 
Um mundo onde os jovens se fazem surdos para os conselhos dos mais experientes.
 
Por isso, cultivar o Saber ouvir nos transforma em criaturas diferenciadas ,  em seres que aprendem com a história dos outros.
 
Sabendo ouvir evitamos mal entendidos.
Valorizamos as pessoas.
Criamos laços de simpatia.
Crescemos como seres humanos.
Comunicamo-nos com eficácia.
 
Pode ser que em algum lugar alguém esteja sedento pela sua atenção, ávido por um ouvido amigo que antes de condenar procura sempre compreender.
 
Em um mundo barulhento quem humildemente aprende a ouvir conquista respeito, carinho e o que é melhor, a amizade sincera e imorredoura de muitos que um dia serviram-se de nossos ouvidos para melhorar seu astral.

domingo, 17 de abril de 2011

A Doutrina Espírita

Em 18 de abril de 1857, Allan Kardec lançava o Livro dos Espíritos. Nascia aí a Doutrina Espírita. Sua particularidade era anunciar ao mundo de que a morte não era o fim, os homens nasceriam e morreriam quantas vezes fossem necessárias para se chegar a perfeição.             
O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus, os seus princípios, bem como, conduta, são paltados pela codificação Kardequiana, O Livro dos Espíritos, O livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Infeno e A Gênese.
Ele vem  responder a uma pergunta dos homens, quem somos, de onde viemos e para onde vamos? Na codificação de Kardec esta resposta fica clara, pois dá-se conta de qual é o papel dos seres.
A certeza do que é Deus nos fica evidente na resposta dada pelos espíritos apergunta do codificador: "Deus é inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
A Doutrina Espírita tem como preceito de que a sua prática não pode ser remunerada, ajudar aos outros e não fazer disse uma profissão, porque se de graças receberam, assim deve-se dar, não há no Espiritismo nenhum culto externo, ritos, imagens, nada além da fé o do pensamento elevado, também não se registra o sacerdócio, portanto não se realiza sacramentos como em outras religiões.
Nas Escrituras Sagradas podemos encontrar passagens que comprovam que a vida não começa no berço e nem termina no túmulo, pois o velho testamento está recheado de comunicações entre os desencarnados e os desencarnados. É inigável a existência de um mundo espiritual, como, igualmente o é a comunicação com ele, Jesus falava de que era necessário nascer de novo, porque o que nasce da carne é carne, o que nasce do Espírito é espírito e ele e alguns de seus discípolos viram e ouviram a Moises e Elias, portanto, eles estavam vivos, apenas seus corpos sucumbiram, pois eram matéria orgânica.
A prática da caridade é uma das marcas que identifica o praticante dessa doutrina de luz, de caráter essencialmente cristão, a doutrina Espírita respeita o livre-arbítrio do homem e prega a sua reforma íntima rumo a perfeição e aí está o nascer e o renascer, ter a existência física como um laboratório, no qual se utiliza para depurar a alma, corrigir erros, e assim, retornar quantas vezes forem necessárias.
Com o surgimento dessa doutrina a vida começou a ter sentido, pois somos espíritos de diversas ordens, somos inferiores ou superiores e Deus, na sua infinita justiça, jamais criaria um espírito feliz e outro imerso na maldade para depois condená-lo a um inferno de onde nunca mais sairá, tudo que o homem é, é fruto da sua própria liberdade de ação, ele escolhe a sua trilha, mas todos aprenderemos um dia e seremos perfeitos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

 
Cartas de Luz - Histórias Extraordinárias

O jornalista e apresentador de TV, Jorge Alberto Mendes Ribeiro e sua relação com o Espiritismo através do médium Divaldo Franco. O médium, durante uma entrevista de rádio para Mendes Ribeiro, psicografou uma mensagem assinada pelo avô de Mendes que também era espírita. Num outro momento o jornalista recebeu outra mensagem com dados que resolviam uma questão judicial que se arrastava há 20 anos. Direção de Claudinho Pereira e participação dos atores Fernando Kike Barbosa e Jorge Martins. Roteiro de Tailor Diniz, fotografia de Pablo Escajedo e arte de Adriana Borba.

A série estreia dia 16/4, depois do Jornal do Almoço, no Curtas Gaúchos. Não perca!

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

  O Homem de Bem

Definindo o homem de bem, em O Evangelho segundo o Espiritismo (cap. XVII, item 3), diz Allan Kardec:
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei [...] se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Não sei se acontece diferente com você, amigo leitor (em caso afirmativo, parabéns!), mas, lendo essa introdução, chego à lamentável conclusão de que não sou um homem de bem. Constato que estou longe de exercitar plenamente a lei de justiça, amor e caridade, e de sempre fazer aos outros o que desejaria que me fizessem.
Um único dia, ontem, em que me dei ao trabalho de uma análise, foi suficiente para evidenciar quão longe estou do ideal apresentado por Kardec:
Lei de Justiça.
Cedi à tentação e comprei cópia genérica de um filme, desrespeitando os direitos autorais.
Lei de Amor.
Irritei-me com um filho, admoestando-o acremente em face de um destempero próprio de adolescente imaturo.
Lei de Caridade.
Dei uns trocados a uma mulher que me procurou com um filho doente nos braços, exercitando a mera esmola que despacha logo o pedinte.
Não obstante, se algo pode ser invocado em minha defesa, digo-lhe, caro leitor, que venho tentando anular o homem velho, de arraigadas fraquezas, que há em mim, favorecendo o nascimento do homem novo, o homem de bem.
Admito que não é um exercício de virtude; não as possuo.
Apenas atendo a imperiosa necessidade.
Estou perfeitamente consciente, graças à Doutrina Espírita, de que esse empenho se relaciona com algo que interessa muito tanto a mim quanto a você, que cultiva a paciência de acompanhar meus raciocínios.
Está na questão 921, de O Livro dos Espíritos. Interroga Kardec:
Concebe-se que o homem será feliz na Terra, quando a Humanidade estiver transformada. Mas, enquanto isso não se verifica, poderá conseguir uma felicidade relativa?
Responde o Mentor Espiritual:
“O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira”.
A mensagem é clara.
Nossas dores e males, atribulações e tristezas estão diretamente relacionados com o fato de não cumprirmos as leis divinas, sintetizadas nas lições transmitidas e exemplificadas por Jesus.
Então, batalhar com todas as forças de nossa alma por ser um homem de bem não é simples concessão que fazemos à vivência religiosa.
Muito mais que isso, é a base de nosso bem-estar, de toda a felicidade que possamos almejar.
Por isso estou tentando, sem muito sucesso em princípio, mas com perseverança. Tento evitar o perigoso amornamento, a convivência pacifica do certo e do errado, do vício e da virtude, do bem e do mal.
Aí reside o perigo.
Jesus é taxativo a esse respeito (Mateus, 7:21-23):
Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitos milagres? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade!
Lembrando velha expressão popular, seria conveniente, amigo leitor, pôr as barbas de molho, prestando atenção ao que pensamos e fazemos.
Cultivar aquele vigiai e orai recomendado por Jesus, a fim de que no último dia, o derradeiro da presente existência, não colhamos desagradáveis surpresas ao embarcar para o Além.
Seria oportuno, também, não esquecer que o verdadeiro homem de bem é aquele que trabalha pelo bem dos homens.



Richard Simonetti
Fonte: Revista Reformador - junho/2008.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

 
VI CONGRESSO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL  GRAMADO

SAÍDA DE BAGÉ – Horário a combinar

PACOTE INCLUI:

Transporte em ônibus de ida e volta
02 diárias em Hotel
02 cafés da manhã
02 almoço
01 Café Colonial no sábado à noite

OBS.: Se houver tempo faremos City Tour em Gramado e Canela.

Custo:

Para grupo de  até 14 pessoas –  6 x R$ 107,00
Para grupo de 15 a 20 pessoas – 6 x R$   88,00
Para grupo de 21 a 25 pessoas -  6 x R$   82,00
Para grupo de 26 a 30 pessoas – 6 x R$   73,00
Para grupo de 31 a 35 pessoas  - 6 x R$   70,00
Para grupo de 36 a 44 pessoas -  6 x R$   68,00

O ÚLTIMO PAGAMENTO SERÁ NO INÍCIO DO MÊS DE OUTUBRO.

Contatos: Anelise  - Antero Azevedo – 99579137  -  91001193
                Ana – Antero Azevedo - 99324193