domingo, 9 de março de 2014

Ampliar imagemTRABALHO
“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também.” — (João, capítulo 5, versículo 17.)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido.
A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.
Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; OS trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.
O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.
De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
Mas Jesus veio arrancar-nos da “morte no erro”.
Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando.
Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?

sábado, 30 de novembro de 2013

ESFORÇO E ORAÇÃO

De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração.
Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina.
Jesus nunca se encerrou a distância das criaturas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial.
Despedida a multidão, terminado o esforço diário, estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando com o Pai, na oração solitária e sublime.
Se alguém permanece na Terra, é com o objetivo de alcançar um ponto mais alto, nas expressões evolutivas, pelo trabalho que foi convocado a fazer.
E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispensável à santificação da tarefa.
Esforço e prece completam-se no todo da atividade espiritual.
A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela paralisia e ociosidade.
A oração ilumina o trabalho, e a ação é como um livro de luz na vida espiritualizada.
Cuida de teus deveres porque para isso permaneces no mundo, mas nunca te esqueças desse monte, localizado em teus sentimentos mais nobres, a fim de orares “à parte”, recordando o Senhor.

domingo, 20 de outubro de 2013

A luz segue sempre

“E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram.” - (LUCAS, 24:11.)
A perplexidade surgida no dia da Ressurreição do Senhor ainda é a mesma nos tempos que passam, sempre que a natureza divina e invisível ao olhar comum dos homens manifesta suas gloriosas mensagens.
As mulheres devotadas, que se foram em romaria de amor ao túmulo do Mestre, sempre encontraram sucessores. Todavia, são muito raros os Pedros que se dispõem a levantar para a averiguação da verdade.
Em todos os tempos, os transmissores de notícias de além-mundo peregrinaram na terra, quanto hoje.
As escolas religiosas deturpadas, porém, somente em raras ocasiões aceitaram o valioso concurso que se lhes oferecia.
Nas épocas passadas, todos os instrumentos da revelação espiritual, com raras exceções, foram categorizados como bruxos, queimados na praça pública, e, ainda hoje, são tidos por dementes, visionários e feiticeiros. É que a maioria dos companheiros de jornada humana vivem agarrados aos inferiores interesses de alguns momentos e as palavras da verdade imortalista sempre lhes pareceram consumado desvario. Entregues ao efêmero, não crêem na expansão da vida, dentro do infinito e da eternidade, mas a luz da Ressurreição prossegue sempre, inspirando seus missionários ainda incompreendidos.

sábado, 10 de agosto de 2013

TRABALHO
E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também.” — (João, capítulo 5, versículo 17.)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido.
A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.
Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; OS trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.
O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.
De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
Mas Jesus veio arrancar-nos da “morte no erro”.
Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando.
Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?

segunda-feira, 8 de julho de 2013

MÃOS À OBRA

“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, CAPÍTULO 14, VERSÍCULO 26.)
A igreja de Corinto lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita.
O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, na revivescência do Evangelho.
Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades em fenomenologia e revelação.
Alguns núcleos costumam paralisar atividades quando não dispõem de médiuns adestrados.
Por quê?
Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da iluminação dos companheiros.
Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à freqüência mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço de alguns poucos.
Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe compete.
Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa-vontade, no sentido de conhecer a vida e elevar-se.
Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aperfeiçoamento indispensável.

domingo, 5 de maio de 2013

O ENSINO MORAL 

O ser humano necessita educar-se em todos os aspectos. Porém, se não atender ao chamado da Educação Moral, suas conquistas serão sempre incompletas. A nossa atualidade, tão efervescente de novidades tecnológicas, está vivendo em clima de tristeza espiritual, porque algumas mentes menos avisadas, acham mais conveniente uma solução bélica, em vez de uma paz que demande boa vontade e atitudes fraternas. A evolução é o caminho obrigatório para todos nós, mas, o homem não conseguirá evoluir se descuidar do aprendizado moral. Na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos a definição perfeita do que seja o ensino moral. Ali, está escrito que os homens podem discordar quanto às questões religiosas, às praticas e aos dogmas da igreja, mas, ninguém conseguirá atacar a moral pregada por Jesus. Algumas pessoas podem até não entender em profundidade o que Jesus veio ensinar, pois conforme suas próprias palavras, muitos não estavam preparados para compreendê-lo. Na verdade, ainda hoje isto acontece. Todos admiram a moral evangélica e exaltam a sua prática, mas, poucos a conhecem a fundo e muitos não conseguem viver sob as suas regras. A moral ensinada pelo Mestre Jesus é simples e a base encontra-se na consciência do próprio homem, que infelizmente, não permite que esta planta se desenvolva plenamente. O Mestre dos Mestres nos ensinou que: “devemos amar ao próximo como a nós mesmos”. Nesta regra está certamente a nossa maior dificuldade, porque ainda desconhecemos o que seja “amar”, no sentido evocado por Jesus. Falamos de amor, mas não sabemos usar esta energia maravilhosa. Por mais paradoxal que pareça, somos algozes de nós mesmos, a partir do momento em que descuidamos de zelar pela nossa veste física, tornando-nos muitas vezes enfermiços por conta de pensamentos negativos e ações infelizes. Claro está que, se não conseguimos resguardar a roupagem que o Pai nos concedeu, como vamos amar o nosso próximo?!?! As coisas de Deus são simples e claras. Nós é que complicamos tudo, quando nos arvorarmos em legisladores do que ainda conhecemos tão pouco. Pensando desta forma, chegamos à conclusão que devemos acelerar o nosso estudo moral, para que todos possamos vibrar em sintonia com as Leis Divinas, colaborando para uma vida mais sadia, tanto no sentido físico como espiritual.