terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
 UM SÁBIO CONSELHO       
    Castro estava encimesmado. Gostaria de saber o     que tinha de tão especial aquele homem simples, de baixa estatura,     cabelos brancos e olhos brilhantes para ser amado e procurado por     multidões.
    Todos os dias eram inúmeras     visitas, entravam na casa do ancião cabisbaixas e saiam de lá     regozijadas, cheias de esperança, comumente estampando largo sorriso     no rosto.
    Foram muitas as vezes que Castro     vira adolescentes, adultos, homens e mulheres reverenciando aquele     enigmático homem como alguém que havia feito prodígios em suas     vidas.
    Curioso, Castro resolveu tirar a     estória a limpo e rumou para a casa do misterioso homem, lá     chegando, perguntou:
    -            Diga-me, diga-me o que falas     para essas criaturas que te procuram, porque vejo-as entrando aqui     combalidas e desanimadas e após o encontro contigo saem com novo     ânimo e cheias de esperança. Todas te amam e reverenciam como se     desse a elas novo rumo existencial, portanto, diga-me qual o     conselho que tu transmite?
    O bondoso homem encarou-o e com     doçura respondeu:
    -            Não digo nada, apenas lhes     dou atenção me limitando a ouvi-las.
    Um dos mais sublimes predicados:     Saber ouvir.
    A questão é que por vezes ficamos     alheios a tudo, preocupados apenas com o que temos a falar deixamos     de dar atenção ao que as pessoas tem a dizer.
    Assim, freqüentemente surgem     desentendimentos provenientes do excesso de vozes.
    O bondoso homem apenas ouvia, por     isso era tão requisitado. Dava as pessoas atenção e um ouvido amigo     para que pudessem desabafar, falar sobre suas vidas, contar sobre     suas vitórias e derrotas, medos e anseios, assim, elas sentiam-se     valorizadas e saiam do encontro com aquele homem mais aliviadas,     portanto, mais felizes.
    Muitas vezes o conselho mais eficaz     vem através do silêncio, do bom senso em saber calar e apenas ouvir.
Imaginemos, um mundo     surdo.
    Um mundo onde o cônjuge não mais     empresta seu ouvido ao companheiro.
    Um mundo onde todos caminham com os     tampões da indiferença a não escutar a voz de quem clama por     auxílio.
    Um mundo onde os jovens se fazem     surdos para os conselhos dos mais experientes.
    Por isso, cultivar o Saber ouvir     nos transforma em criaturas diferenciadas ,  em seres que aprendem     com a história dos outros.
    Sabendo ouvir evitamos mal     entendidos.
    Valorizamos as pessoas.
    Criamos laços de simpatia.
    Crescemos como seres humanos.
    Comunicamo-nos com eficácia.
    Pode ser que em algum lugar alguém     esteja sedento pela sua atenção, ávido por um ouvido amigo que antes     de condenar procura sempre compreender.
    Em um mundo barulhento quem     humildemente aprende a ouvir conquista respeito, carinho e o que é     melhor, a amizade sincera e imorredoura de muitos que um dia     serviram-se de nossos ouvidos para melhorar seu astral.
domingo, 17 de abril de 2011
A Doutrina Espírita 

Em 18 de abril de 1857, Allan Kardec lançava o Livro dos Espíritos. Nascia aí a Doutrina Espírita. Sua particularidade era anunciar ao mundo de que a morte não era o fim, os homens nasceriam e morreriam quantas vezes fossem necessárias para se chegar a perfeição.
Ele vem responder a uma pergunta dos homens, quem somos, de onde viemos e para onde vamos? Na codificação de Kardec esta resposta fica clara, pois dá-se conta de qual é o papel dos seres.
A certeza do que é Deus nos fica evidente na resposta dada pelos espíritos apergunta do codificador: "Deus é inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
A Doutrina Espírita tem como preceito de que a sua prática não pode ser remunerada, ajudar aos outros e não fazer disse uma profissão, porque se de graças receberam, assim deve-se dar, não há no Espiritismo nenhum culto externo, ritos, imagens, nada além da fé o do pensamento elevado, também não se registra o sacerdócio, portanto não se realiza sacramentos como em outras religiões.
Nas Escrituras Sagradas podemos encontrar passagens que comprovam que a vida não começa no berço e nem termina no túmulo, pois o velho testamento está recheado de comunicações entre os desencarnados e os desencarnados. É inigável a existência de um mundo espiritual, como, igualmente o é a comunicação com ele, Jesus falava de que era necessário nascer de novo, porque o que nasce da carne é carne, o que nasce do Espírito é espírito e ele e alguns de seus discípolos viram e ouviram a Moises e Elias, portanto, eles estavam vivos, apenas seus corpos sucumbiram, pois eram matéria orgânica.
A prática da caridade é uma das marcas que identifica o praticante dessa doutrina de luz, de caráter essencialmente cristão, a doutrina Espírita respeita o livre-arbítrio do homem e prega a sua reforma íntima rumo a perfeição e aí está o nascer e o renascer, ter a existência física como um laboratório, no qual se utiliza para depurar a alma, corrigir erros, e assim, retornar quantas vezes forem necessárias.
Com o surgimento dessa doutrina a vida começou a ter sentido, pois somos espíritos de diversas ordens, somos inferiores ou superiores e Deus, na sua infinita justiça, jamais criaria um espírito feliz e outro imerso na maldade para depois condená-lo a um inferno de onde nunca mais sairá, tudo que o homem é, é fruto da sua própria liberdade de ação, ele escolhe a sua trilha, mas todos aprenderemos um dia e seremos perfeitos.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
O jornalista e apresentador de TV, Jorge Alberto  Mendes Ribeiro e sua relação com o Espiritismo através do médium Divaldo  Franco. O médium, durante uma entrevista de rádio para Mendes Ribeiro,  psicografou uma mensagem assinada pelo avô de Mendes que também era  espírita. Num outro momento o jornalista recebeu outra mensagem com  dados que resolviam uma questão judicial que se arrastava há 20 anos.  Direção de Claudinho Pereira e participação dos atores Fernando Kike  Barbosa e Jorge Martins. Roteiro de Tailor Diniz, fotografia de Pablo  Escajedo e arte de Adriana Borba.
A série estreia dia 16/4, depois do Jornal do Almoço, no Curtas Gaúchos. Não perca!
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
  O Homem de Bem
Definindo o homem de bem, em O Evangelho segundo o Espiritismo (cap. XVII, item 3), diz Allan Kardec:
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de  justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a  consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou  essa lei [...] se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil,  se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que  desejara lhe fizessem.
Não sei se acontece diferente com você, amigo leitor (em caso  afirmativo, parabéns!), mas, lendo essa introdução, chego à lamentável  conclusão de que não sou um homem de bem. Constato que estou longe de  exercitar plenamente a lei de justiça, amor e caridade, e de sempre  fazer aos outros o que desejaria que me fizessem.
Um único dia, ontem, em que me dei ao trabalho de uma  análise, foi suficiente para evidenciar quão longe estou do ideal  apresentado por Kardec:
Lei de Justiça.
Cedi à tentação e comprei cópia genérica de um filme, desrespeitando os direitos autorais.
Cedi à tentação e comprei cópia genérica de um filme, desrespeitando os direitos autorais.
Lei de Amor.
Irritei-me com um filho, admoestando-o acremente em face de um destempero próprio de adolescente imaturo.
Irritei-me com um filho, admoestando-o acremente em face de um destempero próprio de adolescente imaturo.
Lei de Caridade.
Dei uns trocados a uma mulher que me procurou com um filho doente nos braços, exercitando a mera esmola que despacha logo o pedinte.
Dei uns trocados a uma mulher que me procurou com um filho doente nos braços, exercitando a mera esmola que despacha logo o pedinte.
Não obstante, se algo pode ser invocado em minha defesa,  digo-lhe, caro leitor, que venho tentando anular o homem velho, de  arraigadas fraquezas, que há em mim, favorecendo o nascimento do homem  novo, o homem de bem.
Admito que não é um exercício de virtude; não as possuo.
Apenas atendo a imperiosa necessidade.
Estou perfeitamente consciente, graças à Doutrina Espírita,  de que esse empenho se relaciona com algo que interessa muito tanto a  mim quanto a você, que cultiva a paciência de acompanhar meus  raciocínios.
Está na questão 921, de O Livro dos Espíritos. Interroga Kardec:
Concebe-se que o homem será feliz na Terra, quando a  Humanidade estiver transformada. Mas, enquanto isso não se verifica,  poderá conseguir uma felicidade relativa?
Responde o Mentor Espiritual:
“O homem é quase sempre o obreiro da sua própria  infelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e  proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua  existência grosseira”.
A mensagem é clara.
Nossas dores e males, atribulações e tristezas estão  diretamente relacionados com o fato de não cumprirmos as leis divinas,  sintetizadas nas lições transmitidas e exemplificadas por Jesus.
Então, batalhar com todas as forças de nossa alma por ser um  homem de bem não é simples concessão que fazemos à vivência religiosa.
Muito mais que isso, é a base de nosso bem-estar, de toda a felicidade que possamos almejar.
Por isso estou tentando, sem muito sucesso em princípio, mas  com perseverança. Tento evitar o perigoso amornamento, a convivência  pacifica do certo e do errado, do vício e da virtude, do bem e do mal.
Aí reside o perigo.
Jesus é taxativo a esse respeito (Mateus, 7:21-23):
Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino  dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.  Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu  nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não  fizemos muitos milagres? Então lhes direi abertamente: Nunca vos  conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade!
Lembrando velha expressão popular, seria conveniente, amigo  leitor, pôr as barbas de molho, prestando atenção ao que pensamos e  fazemos.
Cultivar aquele vigiai e orai recomendado por Jesus, a fim de  que no último dia, o derradeiro da presente existência, não colhamos  desagradáveis surpresas ao embarcar para o Além.
Seria oportuno, também, não esquecer que o verdadeiro homem de bem é aquele que trabalha pelo bem dos homens.
Richard Simonetti
Fonte: Revista Reformador - junho/2008.
Fonte: Revista Reformador - junho/2008.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
VI CONGRESSO ESPÍRITA DO RIO GRANDE DO SUL  GRAMADO
SAÍDA DE BAGÉ – Horário a combinar
PACOTE INCLUI:
Transporte em ônibus de ida e volta
02 diárias em Hotel
02 cafés da manhã
02 almoço
01 Café Colonial no sábado à noite
OBS.: Se houver tempo faremos City Tour em Gramado e Canela.
Custo:
Para grupo de  até 14 pessoas –  6 x R$ 107,00
Para grupo de 15 a 20 pessoas – 6 x R$   88,00
Para grupo de 21 a 25 pessoas -  6 x R$   82,00
Para grupo de 26 a 30 pessoas – 6 x R$   73,00
Para grupo de 31 a 35 pessoas  - 6 x R$   70,00
Para grupo de 36 a 44 pessoas -  6 x R$   68,00
O ÚLTIMO PAGAMENTO SERÁ NO INÍCIO DO MÊS DE OUTUBRO.
Contatos: Anelise  - Antero Azevedo – 99579137  -  91001193
                Ana – Antero Azevedo - 99324193
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