domingo, 17 de abril de 2011

A Doutrina Espírita

Em 18 de abril de 1857, Allan Kardec lançava o Livro dos Espíritos. Nascia aí a Doutrina Espírita. Sua particularidade era anunciar ao mundo de que a morte não era o fim, os homens nasceriam e morreriam quantas vezes fossem necessárias para se chegar a perfeição.             
O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus, os seus princípios, bem como, conduta, são paltados pela codificação Kardequiana, O Livro dos Espíritos, O livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Infeno e A Gênese.
Ele vem  responder a uma pergunta dos homens, quem somos, de onde viemos e para onde vamos? Na codificação de Kardec esta resposta fica clara, pois dá-se conta de qual é o papel dos seres.
A certeza do que é Deus nos fica evidente na resposta dada pelos espíritos apergunta do codificador: "Deus é inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
A Doutrina Espírita tem como preceito de que a sua prática não pode ser remunerada, ajudar aos outros e não fazer disse uma profissão, porque se de graças receberam, assim deve-se dar, não há no Espiritismo nenhum culto externo, ritos, imagens, nada além da fé o do pensamento elevado, também não se registra o sacerdócio, portanto não se realiza sacramentos como em outras religiões.
Nas Escrituras Sagradas podemos encontrar passagens que comprovam que a vida não começa no berço e nem termina no túmulo, pois o velho testamento está recheado de comunicações entre os desencarnados e os desencarnados. É inigável a existência de um mundo espiritual, como, igualmente o é a comunicação com ele, Jesus falava de que era necessário nascer de novo, porque o que nasce da carne é carne, o que nasce do Espírito é espírito e ele e alguns de seus discípolos viram e ouviram a Moises e Elias, portanto, eles estavam vivos, apenas seus corpos sucumbiram, pois eram matéria orgânica.
A prática da caridade é uma das marcas que identifica o praticante dessa doutrina de luz, de caráter essencialmente cristão, a doutrina Espírita respeita o livre-arbítrio do homem e prega a sua reforma íntima rumo a perfeição e aí está o nascer e o renascer, ter a existência física como um laboratório, no qual se utiliza para depurar a alma, corrigir erros, e assim, retornar quantas vezes forem necessárias.
Com o surgimento dessa doutrina a vida começou a ter sentido, pois somos espíritos de diversas ordens, somos inferiores ou superiores e Deus, na sua infinita justiça, jamais criaria um espírito feliz e outro imerso na maldade para depois condená-lo a um inferno de onde nunca mais sairá, tudo que o homem é, é fruto da sua própria liberdade de ação, ele escolhe a sua trilha, mas todos aprenderemos um dia e seremos perfeitos.

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