domingo, 21 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
EVANGELHO NO LAR NOS DIAS ATUAIS
Na atualidade terrestre, observamos um panorama desolador,
um mundo que parece estar sempre em crise, onde as
noções do dever bem cumprido com responsabilidade
e correção são valores pertencentes
ao passado.
Diante do extraordinário desenvolvimento dos meios de comunicação, que proporciona a milhares de expectadores o acesso a informações globais quase que instantaneamente, percebemos um apelo significativo de promiscuidade sexual, à violência reinante em muitos recantos do orbe terrestre, o acesso fácil às drogas, aos vícios de diversas naturezas, a vadiagens e suntuosidades adquiridas de forma ilícita e até de forma violenta, como sendo valores expressivos de autenticidade existencial.
Como podemos nos defender nesse contexto atual e universal?
Como desenvolver um senso crítico objetivando gradativamente criarmos defesas pessoais para sempre decidir de forma consciente e construtiva?...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
O ENSINO MORAL

A nossa atualidade, tão efervescente de novidades tecnológicas, está vivendo em clima de tristeza espiritual, porque algumas mentes menos avisadas, acham mais conveniente uma solução bélica, em vez de uma paz que demande boa vontade e atitudes fraternas.
A evolução é o caminho obrigatório para todos nós, mas,
o homem não conseguirá evoluir se descuidar do aprendizado moral.
Na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo
encontramos a definição perfeita do que seja o ensino moral. Ali, está escrito
que os homens podem discordar quanto às questões religiosas, às praticas e aos
dogmas da igreja, mas, ninguém conseguirá atacar a moral pregada por Jesus.
Algumas pessoas podem até não entender em profundidade o que Jesus veio ensinar, pois conforme suas próprias palavras, muitos não estavam preparados para compreendê-lo. Na verdade, ainda hoje isto acontece. Todos admiram a moral evangélica e exaltam a sua prática, mas, poucos a conhecem a fundo e muitos não conseguem viver sob as suas regras.
Algumas pessoas podem até não entender em profundidade o que Jesus veio ensinar, pois conforme suas próprias palavras, muitos não estavam preparados para compreendê-lo. Na verdade, ainda hoje isto acontece. Todos admiram a moral evangélica e exaltam a sua prática, mas, poucos a conhecem a fundo e muitos não conseguem viver sob as suas regras.
A moral ensinada pelo Mestre Jesus é simples e a base
encontra-se na consciência do próprio homem, que infelizmente, não permite que
esta planta se desenvolva plenamente. O Mestre dos Mestres nos ensinou que:
“devemos amar ao próximo como a nós mesmos”.
Nesta regra está certamente a nossa maior dificuldade, porque ainda desconhecemos o que seja “amar”, no sentido evocado por Jesus.
Falamos de amor, mas não sabemos usar esta energia maravilhosa. Por mais paradoxal que pareça, somos algozes de nós mesmos, a partir do momento em que descuidamos de zelar pela nossa veste física, tornando-nos muitas vezes enfermiços por conta de pensamentos negativos e ações infelizes.
Claro está que, se não conseguimos resguardar a roupagem que o Pai nos concedeu, como vamos amar o nosso próximo?!?!
Nesta regra está certamente a nossa maior dificuldade, porque ainda desconhecemos o que seja “amar”, no sentido evocado por Jesus.
Falamos de amor, mas não sabemos usar esta energia maravilhosa. Por mais paradoxal que pareça, somos algozes de nós mesmos, a partir do momento em que descuidamos de zelar pela nossa veste física, tornando-nos muitas vezes enfermiços por conta de pensamentos negativos e ações infelizes.
Claro está que, se não conseguimos resguardar a roupagem que o Pai nos concedeu, como vamos amar o nosso próximo?!?!
As coisas de Deus são simples e claras. Nós é que
complicamos tudo, quando nos arvorarmos em legisladores do que ainda conhecemos
tão pouco. Pensando desta forma, chegamos à conclusão que devemos acelerar o
nosso estudo moral, para que todos possamos vibrar em sintonia com as Leis
Divinas, colaborando para uma vida mais sadia, tanto no sentido físico como
espiritual.
domingo, 9 de setembro de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
O HÁBITO DE ORAR
“A Prece é agradável a Deus?
-- A prece é sempre agradável a Deus quando ela é ditada pelo coração, por que a intenção é tudo para ele, e a prece do coração é preferível à que se pode ler, por bela que seja, se tu a lês mais com os lábios que com o pensamento”.( Questão 658, de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec)
A prece é, sem dúvida, o canal que nos liga a Deus.
E, para falar com o Criador, basta o nosso pensamento, pois o que chega até seu coração são as nossas mensagens mentais. Assim, não precisamos de formas específicas, posições físicas, horas absolutamente determinadas, locais rigorosamente escolhidos. Não, para conversar com o Pai Celestial será preciso apenas desejar, querer e os nossos pensamentos chegarão até seus “ouvidos”.
É claro que não podemos dispensar um instante de recolhimento, mas isso podemos conseguir, mesmo no local do nosso trabalho, em um cômodo da nossa casa, isolando-se um pouco, mesmo em locais públicos, pois momentos existem que temos necessidade de nos dirigirmos a Deus, ante algum perigo, alguma dúvida e diante das condições do momento, as vezes, estamos impedidos de uma concentração maior.
Como a alimentação diária é indispensável para a nutrição do nosso corpo físico, a prece é imprescindível para a sustentação da nossa vida espiritual.
Portanto, no mínimo, devemos fazer preces duas vezes ao dia; quando acordamos, pela manhã, rogando a Deus forças para mais um dia de trabalho e de atividades, procurando proteção contra os possíveis perigos e, ao dormirmos, oportunidade em que podemos agradecer o dia que tivemos e solicitar assistência espiritual para as horas em que estivermos fora do corpo, no desprendimento natural propiciado pelo sono, pois enquanto nosso corpo repousa, buscando o refazimento das forças, em Espírito, prosseguimos com nossas atividades, nas “muitas moradas da casa do Pai”.
Mas podemos orar em muitas outras oportunidades, rogando socorro ante um perigo eminente, implorando ajuda nos momentos difíceis, pedindo orientação para a tomada de decisões, buscando reflexão interior para identificar nossas falhas visando saná-las. Podemos também, e devemos, fazer preces pelas pessoas doentes, pelos nossos amigos que estão enfrentando problemas, por familiares que caminham pelas estradas do sofrimento, pelos entes queridos que seguiram viagem para a vida espiritual e muito mais.
Incontestavelmente, a única maneira que podemos nos dirigir àqueles que nos deixaram na Terra, vivendo agora em outra dimensão da vida, é através da prece, pois são nossos sentimentos, lembranças, saudades que chegam até seus corações. Sabendo disso, temos a obrigação de nos dirigirmos a eles com muito equilíbrio, pois que identificam o nosso estado emocional. Assim , se estivermos sofrendo suas ausências, mas com resignação, também eles encontrarão motivos para a calma, mas se perceberem o nosso inconformismo ante as determinação divinas, nossa revolta até, sofrerão ainda mais, pois possivelmente também cairão no desequilíbrio.
A prece tende a nos fazer melhores, mais pacientes, compreensivos e tolerantes, pois que o contato com a providência divina, com freqüência, possibilita que busquemos mais forças, coragem e resignação, mesmo ante as intrincadas situações em que muitas vezes nos deparamos.
Portanto, se já temos o hábito da oração, continuemos com ele, estando cada vez mais próximos das imprescindíveis forças divinas, que amorosamente atuam em nosso favor. Se ainda não estamos acostumados a fazer preces, nos esforcemos por fazê-las, para também usufruirmos das dádivas abençoadas que emanam do Criador, em direção de todos nós.
E, para falarmos com Deus não temos necessidades de intermediários, de interlocutores, mesmo porque eles não conseguirão dizer o que pretendemos expressar, assim, façamos nós mesmos as mossas preces , da forma que sabemos, com o coração, com sinceridade, humildade e o Pai Celestial saberá perfeitamente como nos compreender.
O importante é orar, não importa onde, como, quanto...mas orar.

-- A prece é sempre agradável a Deus quando ela é ditada pelo coração, por que a intenção é tudo para ele, e a prece do coração é preferível à que se pode ler, por bela que seja, se tu a lês mais com os lábios que com o pensamento”.( Questão 658, de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec)
A prece é, sem dúvida, o canal que nos liga a Deus.
E, para falar com o Criador, basta o nosso pensamento, pois o que chega até seu coração são as nossas mensagens mentais. Assim, não precisamos de formas específicas, posições físicas, horas absolutamente determinadas, locais rigorosamente escolhidos. Não, para conversar com o Pai Celestial será preciso apenas desejar, querer e os nossos pensamentos chegarão até seus “ouvidos”.
É claro que não podemos dispensar um instante de recolhimento, mas isso podemos conseguir, mesmo no local do nosso trabalho, em um cômodo da nossa casa, isolando-se um pouco, mesmo em locais públicos, pois momentos existem que temos necessidade de nos dirigirmos a Deus, ante algum perigo, alguma dúvida e diante das condições do momento, as vezes, estamos impedidos de uma concentração maior.
Como a alimentação diária é indispensável para a nutrição do nosso corpo físico, a prece é imprescindível para a sustentação da nossa vida espiritual.
Portanto, no mínimo, devemos fazer preces duas vezes ao dia; quando acordamos, pela manhã, rogando a Deus forças para mais um dia de trabalho e de atividades, procurando proteção contra os possíveis perigos e, ao dormirmos, oportunidade em que podemos agradecer o dia que tivemos e solicitar assistência espiritual para as horas em que estivermos fora do corpo, no desprendimento natural propiciado pelo sono, pois enquanto nosso corpo repousa, buscando o refazimento das forças, em Espírito, prosseguimos com nossas atividades, nas “muitas moradas da casa do Pai”.
Mas podemos orar em muitas outras oportunidades, rogando socorro ante um perigo eminente, implorando ajuda nos momentos difíceis, pedindo orientação para a tomada de decisões, buscando reflexão interior para identificar nossas falhas visando saná-las. Podemos também, e devemos, fazer preces pelas pessoas doentes, pelos nossos amigos que estão enfrentando problemas, por familiares que caminham pelas estradas do sofrimento, pelos entes queridos que seguiram viagem para a vida espiritual e muito mais.
Incontestavelmente, a única maneira que podemos nos dirigir àqueles que nos deixaram na Terra, vivendo agora em outra dimensão da vida, é através da prece, pois são nossos sentimentos, lembranças, saudades que chegam até seus corações. Sabendo disso, temos a obrigação de nos dirigirmos a eles com muito equilíbrio, pois que identificam o nosso estado emocional. Assim , se estivermos sofrendo suas ausências, mas com resignação, também eles encontrarão motivos para a calma, mas se perceberem o nosso inconformismo ante as determinação divinas, nossa revolta até, sofrerão ainda mais, pois possivelmente também cairão no desequilíbrio.
A prece tende a nos fazer melhores, mais pacientes, compreensivos e tolerantes, pois que o contato com a providência divina, com freqüência, possibilita que busquemos mais forças, coragem e resignação, mesmo ante as intrincadas situações em que muitas vezes nos deparamos.
Portanto, se já temos o hábito da oração, continuemos com ele, estando cada vez mais próximos das imprescindíveis forças divinas, que amorosamente atuam em nosso favor. Se ainda não estamos acostumados a fazer preces, nos esforcemos por fazê-las, para também usufruirmos das dádivas abençoadas que emanam do Criador, em direção de todos nós.
E, para falarmos com Deus não temos necessidades de intermediários, de interlocutores, mesmo porque eles não conseguirão dizer o que pretendemos expressar, assim, façamos nós mesmos as mossas preces , da forma que sabemos, com o coração, com sinceridade, humildade e o Pai Celestial saberá perfeitamente como nos compreender.
O importante é orar, não importa onde, como, quanto...mas orar.
domingo, 10 de junho de 2012
ENTREVISTA COM DIVALDO FRANCO
Muitos acreditam no final dos tempos. Como o Espiritismo
encara isso?
Divaldo: Como uma superstição. Normalmente, através
da história, a mudança de século sempre trouxe,
particularmente na idade média, o fantasma do horror. Baseado em
que, nessa mudança, a Terra se deslocaria do eixo, haveria uma
erupção de epidemias, de terremotos, maremotos, de fenômenos
sísmicos e, na virada do milênio, foi ainda mais apavorante,
por causa desse mesmo critério supersticioso. Em todo o
Evangelho, nos 27 livros que o constituem, não há nenhuma
referência ao novo milênio. As observações, a respeito do
"fim do mundo", estão no Apocalipse de João, quando
ele dirá, através de metáforas e de imagens, de uma
concepção de um estado alterado de consciência, que vê a
transformação que se operaria na Humanidade. Mais tarde
poderíamos colher outros resultados também no chamado sermão
profético de Jesus, que está no evangelista Marcos, capítulo
13, versículo 1 e seguintes, quando Jesus saía do templo de
Jerusalém e os discípulos, muito emocionados, dizem: -
"Senhor, vede que pedras, vede que templo". E Jesus
lhes redargue: - "Em verdade vos digo que não ficará pedra
sobre pedra que não seja derribada". Foram para o
Getsêmani, no Horto das Oliveiras, e ali os amigos disseram:
"Conta-nos quais serão os sinais que antecederão a
isso". Ele narra uma série de fenômenos que certamente
atingiriam a Terra. Aconteceu que, realmente, no ano 70, Tito
teve a oportunidade de derrubar o templo de Jerusalém, que não
foi mais reerguido, e no ano 150, na segunda diáspora dos
hebreus, praticamente Jerusalém foi destituída da Terra,
somente voltando a ter cidadania quando a ONU reconheceu o Estado
de Israel com os direitos que, aliás, lhe são credenciados e
que ele merece. Mas as doutrinas religiosas, com o respeito que
nos merecem, que sempre se caracterizaram pelo Deus-temor ao
invés do Deus-amor, por manterem as pessoas na ignorância e
intimidá-las, ao invés de libertá-las pelo esclarecimento,
estabeleceram que o fim do mundo seria desastroso, seria cruel,
como se não vivêssemos perpetuamente num mundo desastroso e
cruel, cheio de acidentes, de vulcões, de terremotos, de
maremotos, de guerras, de pestes, etc. Para nós, espíritas, o
fim do mundo será o fim do mundo moral negativo, quando nós
iremos combater os adversários piores, que são os que estão
dentro de nós: as paixões dissolventes; os atavismos de
natureza instintiva agressiva; a crueldade; o egoísmo e, por
conseqüência, todos veremos uma mudança da face da Terra,
quando nós, cidadãos, nos resolvamos por libertar-nos em
definitivo das nossas velhas amarras ao ego e das justificativas
por mecanismos de fuga. Então o homem do futuro será um homem
mais feliz, sem dúvida. Haverá uma mudança também da justiça
social. Haverá justiça social na Terra, porque nós, as
criaturas, compreenderemos os nossos direitos, mas acima de tudo,
os nossos deveres, deveres esses como fatores decisivos aos
nossos direitos. Daí, a nossa visão apocalíptica do fim dos
tempos é a visão da transformação moral em que esses tempos
de calamidade passarão a ser peças de museu, que o futuro
encarará com uma certa compaixão, como nós encaramos períodos
do passado que nos inspiram certo repúdio e piedade pela
ignorância, então, que vicejava naquelas épocas. segunda-feira, 23 de abril de 2012
CONFLITOS SOCIAIS
“ - Qual a causa que leva o homem à guerra?
- Predominância da natureza animal sobre a espiritual e satisfação das paixões....”. Questão 742, de “O Livro dos Espíritos”.
Com freqüência, acreditamos que a guerra somente acontece em campos de batalha, onde equipamentos bélicos, da mais alta tecnologia procuram destruir o adversário. Ledo engano, pois que guerreamos diariamente enquanto nos relacionamos com as criaturas humanas.
Fazemos guerra quando dentro do lar não conseguimos manter o clima necessário para a harmonia e a paz, onde cônjuges se agridem, faltam com o respeito e informam nocivos exemplos aos filhos sobre a convivência social.
Fazemos guerra quando , no contexto da sociedade, agimos de forma desonesta, pois que sempre estaremos criando inimigos e provocando o prejuízo de alguém.
Fazemos guerra quando deixamos de educar devidamente uma criança ou uma adolescente, uma vez que fora dos muros, dos limites e da consciência de deveres e direitos, o “pequeno” caminhará desorientado na direção de conflitos e tumultos que certamente provocará.
Fazemos guerra quando somos patrões e desrespeitamos os empregados e quando somos empregados e não atendemos as diretrizes do patrão, pois a discórdia se instalará e o desentendimento será certo.
Fazemos guerra quando cultivamos a violência no trânsito, dirigindo de forma perigosa, irresponsável e ameaçadora, colocando em risco a própria vida e a daqueles que seguem conosco.
Fazemos guerra quando ignoramos os sentimentos alheios, menosprezando a liberdade dos outros, uma vez que tal comportamento se caracterizará como o nascedouro de intrigas, insatisfações e maledicência.
Fazemos guerra quando nos mantemos na ignorância, na indiferença para com os reais valores da vida, isso porque a falta de sabedoria sempre foi a marca dos ditadores, déspotas e autoritários, que esparramaram rios de sangue e dor por onde passaram.
Fazemos guerra quando ainda não conseguimos amar ao nosso próximo, quanto ainda pensamos mais em nós que nos outros, quando pensamos em sermos felizes sozinhos, quando entendemos bastar que estejamos bem sem nos importarmos com as outras pessoas, quando achamos que a nossa dor e maior do que a dor do irmão que caminha do nosso lado.
A guerra, em verdade, acontece todos os dias, em todos os lugares, fazendo uma quantidade infindável de vítimas. Enquanto o homem apenas manter-se em discursos evangélicos, cultivando atos exteriores, que expressam boa aparência, enquanto estiver apenas fazendo projetos, planos de ações e mantenho sonhos que nunca saem do desejo, a guerra estará firme causando grandes prejuízos no meio social em que vivemos.
Claro que não estamos falando da guerra cruenta, amparada por notável arsenal bélico, por equipamentos de alta tecnologia, onde nações se aniquilam e se destroem, mas sim da guerra diária, nascida dos conflitos sociais que tem como ponto de partida o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a maledicência e o ódio.
Talvez essa – a guerra de cada dia – faça mais vítimas e cause maiores damos ao homem do que os conflitos internacionais, pois o orgulho é mais forte que um canhão, o egoísmo é mais ameaçador que um avião repleto de bombas, a vaidade é mais agressiva que um míssil , a maledicência prejudica mais que um lança chamas e o ódio destrói mais que uma bomba atômica.
- Predominância da natureza animal sobre a espiritual e satisfação das paixões....”. Questão 742, de “O Livro dos Espíritos”.
Com freqüência, acreditamos que a guerra somente acontece em campos de batalha, onde equipamentos bélicos, da mais alta tecnologia procuram destruir o adversário. Ledo engano, pois que guerreamos diariamente enquanto nos relacionamos com as criaturas humanas.
Fazemos guerra quando dentro do lar não conseguimos manter o clima necessário para a harmonia e a paz, onde cônjuges se agridem, faltam com o respeito e informam nocivos exemplos aos filhos sobre a convivência social.
Fazemos guerra quando , no contexto da sociedade, agimos de forma desonesta, pois que sempre estaremos criando inimigos e provocando o prejuízo de alguém.
Fazemos guerra quando deixamos de educar devidamente uma criança ou uma adolescente, uma vez que fora dos muros, dos limites e da consciência de deveres e direitos, o “pequeno” caminhará desorientado na direção de conflitos e tumultos que certamente provocará.
Fazemos guerra quando somos patrões e desrespeitamos os empregados e quando somos empregados e não atendemos as diretrizes do patrão, pois a discórdia se instalará e o desentendimento será certo.
Fazemos guerra quando cultivamos a violência no trânsito, dirigindo de forma perigosa, irresponsável e ameaçadora, colocando em risco a própria vida e a daqueles que seguem conosco.
Fazemos guerra quando ignoramos os sentimentos alheios, menosprezando a liberdade dos outros, uma vez que tal comportamento se caracterizará como o nascedouro de intrigas, insatisfações e maledicência.
Fazemos guerra quando nos mantemos na ignorância, na indiferença para com os reais valores da vida, isso porque a falta de sabedoria sempre foi a marca dos ditadores, déspotas e autoritários, que esparramaram rios de sangue e dor por onde passaram.
Fazemos guerra quando ainda não conseguimos amar ao nosso próximo, quanto ainda pensamos mais em nós que nos outros, quando pensamos em sermos felizes sozinhos, quando entendemos bastar que estejamos bem sem nos importarmos com as outras pessoas, quando achamos que a nossa dor e maior do que a dor do irmão que caminha do nosso lado.
A guerra, em verdade, acontece todos os dias, em todos os lugares, fazendo uma quantidade infindável de vítimas. Enquanto o homem apenas manter-se em discursos evangélicos, cultivando atos exteriores, que expressam boa aparência, enquanto estiver apenas fazendo projetos, planos de ações e mantenho sonhos que nunca saem do desejo, a guerra estará firme causando grandes prejuízos no meio social em que vivemos.
Claro que não estamos falando da guerra cruenta, amparada por notável arsenal bélico, por equipamentos de alta tecnologia, onde nações se aniquilam e se destroem, mas sim da guerra diária, nascida dos conflitos sociais que tem como ponto de partida o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a maledicência e o ódio.
Talvez essa – a guerra de cada dia – faça mais vítimas e cause maiores damos ao homem do que os conflitos internacionais, pois o orgulho é mais forte que um canhão, o egoísmo é mais ameaçador que um avião repleto de bombas, a vaidade é mais agressiva que um míssil , a maledicência prejudica mais que um lança chamas e o ódio destrói mais que uma bomba atômica.
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